sexta-feira, 24 de agosto de 2012

“Parque Renascer” e “Bosque da Esperança” patrocinam restauração do arquivo do Cemitério do Bonfim por meio do “Programa Adote um Bem Cultural”


Foram investidos cerca de R$250 mil na recuperação de registros de óbitos


Pela primeira vez na história de Belo Horizonte, dois cemitérios particulares patrocinam a restauração de importantes documentos que vão garantir o resgate da memória de nossa cidade. Os cemitérios Bosque da Esperança Cemitério Parque e Parque Renascer Cemitério e Crematório estão patrocinando a recuperação dos livros de registros de óbitos do Cemitério do Bonfim.

Os patrocinadores investiram cerca de R$ 250 mil reais na restauração dos livros, que contêm dados que remetem ao período da construção da cidade. Neles é possível pesquisar a composição socioeconômica e cultural de seus habitantes, entre outros temas.  Estão sendo recuperados 21 livros manuscritos divididos em Livros de Registro de Sepultamento, Livros de Protocolos de Processos, Livro de Arrecadação da Seção de Rendas Patrimoniais e Livro de Divisão de Patrimônio. Cada um desses documentos é composto, em média, por 500 páginas. Nove registros manuscritos já foram totalmente recuperados e o restante deve ser concluído até outubro deste ano.
A restauração do material está sendo coordenada pelo Instituto Cultural Flávio Gutierrez, e pelo Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH), que atualmente detém a guarda do acervo e é o responsável pelo acompanhamento do processo de recuperação dos documentos.

Restauração
Sob o gerenciamento do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, a empresa Grupo Oficina do Restauro é a responsável pela supervisão dos trabalhos técnicos que foram iniciados em março deste ano e contam com a participação de profissionais altamente especializados. Os livros estavam bastante danificados e neles foram encontrados diversos tipos de danos, como os causados por ataques de insetos, sujeiras e degradações superficiais. Outros livros apresentavam danos que comprometiam a sua estrutura, como perdas de suporte, rasgos, furos, quebras, vincos, rompimentos de páginas, manchas, presença de fitas adesivas, fragilização de costura, oxidação e danos nas capas.

Valor Social
Além dos profissionais contratados para a restauração, o projeto de restauração do acervo do Cemitério do Bonfim contratou adolescentes do Programa Valor Social, do Instituto Cultural Flávio Gutierrez. Este programa, que existe desde 2008, oferece cursos de qualificação para jovens na área de conservação. Tem como objetivo capacitar jovens para atuarem como conservadores, assistentes de restauradores, no mundo do trabalho. O Programa Valor Social é uma promissora iniciativa de inserção sócio-cultural e profissional desenvolvida em Minas.

Incentivo às Artes
Apoiar as artes mineiras nas suas variadas manifestações é uma prática desenvolvida há bastante tempo pelo Parque Renascer e Bosque da Esperança, que patrocinou diversos lançamentos de livros, como: “Dizendo Adeus”, do professor e doutor Evaldo A. D’Assumpção; “Os Comes e Bebes nos Velórios das Gerais”, da escritora Déa Rodrigues da Cunha Rocha (o livro ganhou em 2009 o respeitado prêmio Jabuti de Literatura, na categoria Contos e Crônicas).

Em 2011, trouxe a Belo Horizonte o jornalista mineiro Mário Marinho (radicado em São Paulo) para o lançamento de seu livro “Velórios Inusitados”. Promoveu duas importantes exposições fotográficas, a primeira da jornalista Liliane Rosa, intitulada “Cemitérios” e “Anjos de Igreja”, da fotógrafa Izabel Chumbinho. Em 2009, o Parque Renascer e o Bosque da Esperança patrocinaram a filmagem e o lançamento do curta “Revertere ad locum tuum”, do diretor Armando Mendz, vencedor de diversos festivais.

Nas artes cênicas o Parque Renascer foi fundamental para a realização de diversos espetáculos teatrais. Apoiou a montagem teatral “Andar de Cima – Uma Comédia pra Amigos do Peito”, com o premiado ator e diretor Luiz Arthur; o espetáculo musical “Mulheres de Hollanda”, concepção e direção do dramaturgo mineiro Pedro Paulo Cava baseado na obra de Chico Buarque. Atualmente patrocina a peça “Morte e Vida Severina”, um dos mais bonitos espetáculos em cartaz no Teatro da Cidade e que tem músicas de João Cabral de Melo Neto e direção de Pedro Paulo Cava.

Paralelo a todos este eventos, o Parque Renascer o Bosque da Esperança realizam há oito anos o projeto cultural Aqui Jazz, que promove apresentações gratuitas em praças da cidade de música instrumental.


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