sexta-feira, 12 de novembro de 2010

“Encontro com a Música” traz a Belo Horizonte Egberto Gismonti e Duofel

Evento reúne grandes nomes da música instrumental nacional em espetáculo inédito

O “Encontro com a Música” acontecerá no dia 20 de novembro (sábado), a partir das 18 horas, com a apresentação de dois grandes nomes da música instrumental em um encontro inédito: Egberto Gismonti e a dupla Duofel, formada por Fernando Melo e Luiz Bueno. O evento será realizado na Praça JK (Av. Bandeirantes - Mangabeiras) com entrada franca.

O “Encontro com a Música” é uma realização da Fnac Brasil, com o patrocínio exclusivo da Redecard, e vem marcando a chegada da nova loja Fnac em Belo Horizonte, que será inaugurada em novembro, no BH Shopping.

A realização deste evento firma o compromisso da Fnac e da Redecard com a difusão da música brasileira, levando para a cidade de Belo Horizonte um espetáculo único, que estimula o acesso do grande público a um acervo de excelência da nossa música.

Esta é a segunda edição do “Encontro com a Música”, que em 2009 reuniu Hamilton de Holanda e Quinteto e o “Bruxo” Hermeto Pascoal, em dois espetáculos inesquecíveis realizados em Brasília e São Paulo e tornou-se um evento de alta significação para o histórico da música no Brasil, trazendo ícones da música instrumental, reconhecidos e premiados internacionalmente.

Desta vez, quem sobe ao palco é o multi-instrumentista e compositor Egberto Gismonti, considerado um virtuoso da música instrumental, destacando-se por sua capacidade de experimentação; e a dupla Duofel, formada pelos músicos Fernando Melo e Luiz Bueno, cuja música nasce da mescla de diversas vertentes, unindo o erudito e o popular.

Egberto Gismonti, nascido em uma família ligada à música, começou a tocar piano aos seis anos de idade e, posteriormente, aprendeu flauta, clarinete e violão. Em 1968, participou de um festival da TV Globo e ganhou elogios da crítica com a música “O Sonho”. Nesse mesmo ano mudou-se pra França, onde estudou música duodecafônica com Jean Barraqué e análise musical com Nadia Boulanger. Gismonti enriqueceu sua música com a influência da Bossa Nova, estruturas complexas e instrumentos inusitados, e é considerado referência para a música instrumental no mundo, com uma sólida carreira nacional e internacional.

Duofel, por sua vez, é um duo composto pelos violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno. Eles se conheceram em São Paulo e, depois de iniciar a carreira tocando em conjuntos de baile, resolveram investir em outro estilo musical, influenciado por Paco de Lucia, pela música dos índios tabajaras e, acima de tudo, pelo próprio Egberto Gismonti. A partir do terceiro disco, a dupla passou a gravar músicas de outros compositores, com arranjos próprios e contando com a participação de artistas como Oswaldinho do Acordeon e o indiano Badal Roy. Duofel também já excursionou pela Europa e é reverenciado por músicos e imprensa especializada com participações nos maiores festivais de jazz em todo o mundo.

SERVIÇO:
Encontro com a Música – Show instrumental com Egberto Gismonti e Duofel
Local: Praça JK (Av. Bandeirantes, esquina com Av. Uruguai - Mangabeiras)
Data: 20 de novembro - Sábado
Horário: 18 horas
Classificação Indicativa: Livre
Entrada Franca
www.encontrocomamusica.wordpress.com

Sobre os músicos
EGBERTO GISMONTI
O multi-instrumentista, compositor e arranjador brasileiro Egberto Gismonti nasceu na cidade do Carmo, Rio de Janeiro, em dezembro de 1947. Começou a estudar música aos seis anos de idade e, durante sua infância e adolescência, seus estudos no Conservatório já incluíam flauta, clarinete, violão e piano. Em 1969, lançou seu primeiro disco, “Egberto Gismonti”, com forte influência da Bossa Nova. O álbum, hoje cult, acabaria sendo uma de suas obras mais acessíveis, dado que, nos anos 1970, Gismonti se dedicaria a pesquisas musicais e experimentações com estruturas complexas e instrumentos inusitados, voltando -se quase exclusivamente para a música instrumental.

Gismonti explorou diversos caminhos musicais, sempre imprimindo o seu interesse pessoal: o choro, que o levou a estudar o violão de oito cordas e a flauta. A curiosidade com a tecnologia e a influência da Europa o levou aos sintetizadores, a curiosidade com o folclore e as raízes do Brasil o levou a estudar a música indígena do Brasil, tendo mesmo morado por um breve período com índios yawaiapiti, do Alto Xingu. Foram anos de experimentação com diferentes possibilidades de afinação em busca de novas sonoridades.

O primeiro trabalho de Gismonti pelo selo ECM, “Dança das Cabeças”, em dueto com o percussionista Naná Vasconcelos, foi premiado como o álbum do ano em 1977. A carreira de Gismonti prosseguiu sólida no Brasil e no exterior, vindo a realizar a gravação de 60 discos, 30 trilhas para balés, 29 trilhas para cinema e 11 trilhas para séries de TV.

Entre seus trabalhos mais recentes, o instrumentista escreveu a trilha sonora do filme “Chico Xavier”, a pedido do diretor Daniel Filho. Egberto está no exterior nesse momento, e a próxima apresentação dele no Brasil será no Encontro com a Música em Belo Horizonte.

DUOFEL
A música do Duofel é resultado de 32 anos de pesquisas, ensaios e shows diversos. Luiz Bueno, paulistano, 58 anos e Fernando Melo, alagoano de Arapiraca, 54 anos, têm em comum o fato de serem autodidatas e de acreditarem com rara obstinação, no sucesso de uma proposta musical.
Possuem doze discos lançados - dez gravados no Brasil, um na Alemanha e outro nos estúdios de Ornette Coleman nos EUA - vencedores de três prêmios Sharp, além de outros prêmios em festivais e revistas especializadas. O Duofel participa ainda de sete compilações lançadas no Brasil, EUA e Europa.

Com uma carreira ímpar são reverenciados por músicos e imprensa especializada com participações nos maiores festivais de jazz em todo o mundo e responsáveis por criarem uma nova linguagem para o violão brasileiro. Sua música nasce da mescla de diversas vertentes, unindo o erudito e o popular, experimentam diferentes timbres utilizando diversos violões, como 12 cordas, 6 com cordas de aço, clássico com cordas de nylon, viola de 10 cordas e violão tenor. Sua linguagem passeia por diversas tendências; orquestras sinfônicas, jazz, MPB e Pop.

Em seu último trabalho, o Duofel faz uma leitura dos Beatles para violões. O CD foi lançado
recentemente, gerando ótima crítica da imprensa nacional. O DVD, com lançamento marcado para o ano que vem, foi gravado em Liverpool e sua gravação gerou ótima crítica na imprensa local.

Contatos: Assessoria de Imprensa BH
CL Assessoria em Comunicação - Christina Lima - (31) 3274 8907