Atuando na distribuição de medicamentos em toda a extensão do país, a Farmaccon, empresa de insumos hospitalares, celebra 10 anos de criação com crescimento anual médio de 25%. De acordo com o diretor executivo da organização, Alexandre Savi, o faturamento estimado que era de 30 milhões em 2008 passou para 90 milhões no ano de 2011. “Nosso principal produto é a prestação de serviço de venda, armazenagem e logística. Como há forte investimento nestas áreas, conseguimos nos diferenciar da concorrência”, diz.
Para Alexandre, a linha de medicamentos hospitalares é bastante competitiva, e a empresa procura focar seu trabalho nas linhas A e B de consumo, que se resumem principalmente em antibióticos, soluções parenterais de grande volume, anestésicos e produtos descartáveis.
Ainda segundo o diretor, a empresa destina anualmente cerca de 3% do seu faturamento para o desenvolvimento de tecnologia, infraestrutura e principalmente para o aperfeiçoamento de sua equipe. “Investimos consideravelmente no que achamos que é o nosso maior patrimônio: nossos funcionários. Capacitar, treinar e oferecer as melhores condições de trabalho sempre foi, e sempre será nosso foco fundamental de investimento”, enfatiza.
Como representante dos grandes laboratórios e com capacidade para atuar em todo o território nacional, a Farmaconn realiza a importação de medicamentos de diversos países, o que garante acesso a múltiplos medicamentos. “No momento, importamos medicamentos da Índia e da Argentina e temos previsões de importação nos próximos anos da Alemanha, Áustria, Argentina, Uruguai, Canadá e França”, afirma Alexandre Savi.
Além de trabalhar com distribuição de medicamentos e materiais, a Farmaconn também tem planos de expandir seus negócios. Segundo o diretor, a empresa faz parte de um grupo que já possui uma importadora responsável por registros de novos produtos de uma planta de fabricação de soro em Caxias do Sul. “A Farmaconn também é responsável pela operação comercial de uma empresa Indiana no Brasil. Neste momento, além dessas parcerias, nós temos mais três planos internacionais em negociação”, revela.
A organização tem como principais clientes, na área pública, as Secretárias de Saúde de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, Espírito Santo , Goiás e na área privada, a Santa Casa de Belo Horizonte além de grandes grupos e hospitais privados.