Prestes a
completar 20 anos de carreira, o compositor, instrumentista e produtor musical
Flávio Henrique, lança no dia dois (02) de julho (segunda-feira), a partir das
19 horas, no bar cultural Balaio de Gato (Rua Piaui, 1052 – Funcionários) seu
mais novo CD “ZELIG”.
Com oito
discos gravados e vários prêmios no currículo, Flávio é um dos mais atuantes e
requisitados músicos mineiros. Tem mais de 150 canções gravadas, e é parceiro
de grandes artistas, como: Milton Nascimento, Márcio Borges, Chico Amaral
Ronaldo Bastos, Fernando Brant, Vander Lee, Toninho Horta, Murilo Antunes e
muitos outros. Já produziu e arranjou mais de 30 CDs de grandes nomes da música
mineira.
Em seu mais
recente trabalho ZELIG, Flávio Henrique se dedicou aos parceiros, músicos e
intérpretes da nova geração, são treze canções de ritmos diversos, e vários
convidados da novíssima geração da música de Belo Horizonte, como Juliana
Perdigão, Thiago Delegado, Brisa Marques, Kristoff Silva, José Luís Braga,
Elisa Paraíso, Laura Lopes, César Lacerda, Vitor Santana, Pablo Castro, Marcos
Frederico, Lucas Avelar, Makely Ka e seus parceiros do grupo vocal Cobra Coral:
Pedro Morais, Kadu Vianna e Mariana Nunes. ZELIG é patrocinado pelo projeto
Conexão Vivo.
“ZELIG”
Mimetizar é
gozar a plenitude de se confundir com o mundo, sem hesitar em compartilhar com
os contemporâneos as virtudes e fragilidades, assumindo os riscos da
transformação de espírito aberto.
Meu ofício
de compositor e produtor musical me presenteou com a oportunidade de conviver
de perto com o talento, ousadia e espontaneidade de uma geração criativa e
inquieta que constrói a nova cena musical de Belo Horizonte.
Esse disco é
resultado de uma incubadora experimental de canções, consequência da
aproximação com esses companheiros de música, uma geração múltipla e versátil
com a qual eu tive a feliz oportunidade de comungar e divergir ideias,
sobretudo aprender e renovar durante a construção desse trabalho.
Apesar do
grande número de músicos envolvidos e da experimentação da diversidade, ZELIG é
paradoxalmente um olhar interior, individual e solitário. Um projeto que nasce
coletivo e se desenvolve reforçando traços individuais.
Pensamentos
musicais distintos e pessoais, em torno de canções que são modernas e contemporâneas
não por levantarem a bandeira de nenhuma estética, mas simplesmente por
existirem nesse tempo de agora.
Divido com
todos esses meus companheiros os possíveis méritos de ZELIG, e assumo sozinho o
risco da ideia e o tempero dessa salada.
Flávio Henrique
ZELIG -
Faixa a Faixa
ZELIG (Flávio
Henrique / Helder Quiroga / Vitor Santana) – É a faixa título do CD,
interpretada por José Luís Braga (Graveola e o lixo polifônico). É um
experimento que tem como referência as trilhas de cinema. Arranjo baseado em
ruídos, com vocais de Flávio Henrique e Juliana Perdigão inspirados na banda
Mutantes da década de 70. A letra tem formato semelhante e citação à canção
(des)Construção de Chico Buarque
O BÊBADO (Flávio
Henrique / Thiakov / Brisa Marques) – Essa balada interpretada por Lucas Avelar
traz uma atmosfera de Tom Waits na década de 90, a melodia soturna guarda certo
parentesco com a canção Hotel Maravilhoso de Flávio Henrique e Chico Amaral,
gravada por Alda Rezende e Marina Machado na década de 2000.
GARDENAL (Flávio Henrique / Thiago Delegado/ Brisa Marques) - Samba bem
humorado, primeira parceria de Flávio com o violonista Thiago Delegado. A letra
feita a quatro mãos por Flávio e Brisa Marques foi feita sob medida para a
interpretação irreverente de Juliana Perdigão.
PARA A RITA
CADILACC (Flávio Henrique / Brisa Marques) - Rock bem humorado em homenagem
à chacrete mais conhecida do Brasil, melodia inspirada em Erasmo Carlos com
citações a Roberto Carlos, Tim Maia e Chico Buarque. A participação especial de
Affonsinho nas guitarras é destaque na faixa. Intérprete Pedro Morais.
ATA-ME (Flávio Henrique / Marcos Frederico) - É um bolero instrumental
com ares de Pedro Almodovar. Para Flávio Henrique essa música é uma continuação
da estética do disco Beirute de Vitor Santana (produzido por ele em 2010)
influenciada diretamente pela música cubana e ibérica. Solos de violão e
trompete por Marcos Frederico e Paulo Márcio.
FUI (Flávio
Henrique / César Lacerda) - Primeira parceira da dupla, é uma canção com
arranjo simples e programação eletrônica moderna, Destaque para a interpretação
segura e com personalidade de César Lacerda.
7 ITINERÁRIO - (Flávio Henrique / Marcos Braccini / Brisa Marques) -
Canção introspectiva que fala sobre o tempo, bela interpretação de Pablo Castro
e Elisa Paraíso. Destaque para as belas flautas de Alexandre Andrés. É a única
canção onde Flávio Henrique sola uma parte junto aos dois intérpretes convidados.
DIA A DIA (Flávio
Henrique / Vitor Santana / Brisa Marques) - Samba clássico composto no Rio de
Janeiro em homenagem à Paulinho da Viola e sua estética simples e elegante.
Interpretação de Leonora Weismann e Vitor Santana.
ÍMPAR (Flávio
Henrique e César Lacerda) - Balada lenta e simples, que tem como principal
função dentro do disco passar uma mensagem de busca pela originalidade e
experimentação, resumindo na pequena letra o teor de todo projeto ZELIG.
Intérprete Kristoff Silva.
VOVÔ DE
CABELO EM PÉ (Flávio Henrique / Marcos Frederico) - Choro instrumental
composto originalmente para o festival Choro Novo (BH 2011). Instrumentação
simples que tenta dar novos ares à forma tradicional do gênero. O título é uma
ironia ao tradicionalismo exagerado do gênero no Brasil.
ANJO JUNKIE (Flávio
Henrique / Makely Ka) - Samba de quintal com letra irônica de Makely Ka,
parceiro de Flávio em outros projetos. A interpretação é da jovem intérprete
Laura Lopes. Destaque para o cavaquinho de Warley Henrique e o arranjo de
sopros de Maurício Ribeiro.
DE CARNE E
SONHO (Flávio Henrique / Kadu Vianna) - Fox, primeira parceria entre
Flávio Henrique e seu colega de grupo Cobra Coral, Kadu Vianna que interpreta a
faixa. A canção tem uma letra sensual e misteriosa, com destaque para o sax
alto de Sérgio Danilo.
VALSA CALADA (Flávio Henrique / Brisa Marques) Essa parceria foi
realizada pelo Skype quando Brisa Marques morou em Lisboa em 2010. É uma canção
que parece valsa mas não é, que ganhou arranjo em homenagem a Chet Baker e Bill
Evans, ídolos de Flávio Henrique. A melodia é clássica e a letra cita
Rembrandt, Frida Khalo, Ravel e Pierre Verger. Destaque para a linda
interpretação de Mariana Nunes.
Outras
informações:
Assessoria de
Imprensa: Christina Lima – 31 – 3274 8907 ou 99814897