Neste
sábado, dia 2 de novembro, a partir das 22 horas,
acontece no Granfinos o projeto Meio de Campo,
com shows da Juliana Perdigão e Romulo Fróes.
MEIO DE
CAMPO
A música e o futebol são os dois
principais símbolos da identidade brasileira, motivos de orgulho e alegria do
povo e reconhecidos pela sua criatividade e excelência em todo o mundo. O
meio-de-campo é um dos setores mais importantes do futebol, onde são armadas as
jogadas, onde é feita a ligação da defesa com o ataque. A expressão popular
“fazer o meio-de-campo” ganhou o sentido de mediação, ambientação, preparação
do terreno.
É exatamente o que pretende este
projeto, preparar e criar um meio de campo
para o encontro da música produzida
em Minas e grupos de destaque de outras regiões, fomentando o intercâmbio
cultural entre os artistas e oferecendo ao público encontros inéditos entre
artistas de excelência.
O formato dos shows usa como metáfora
um jogo de futebol, com 45 minutos para cada artista apresentar seu show, intervalo
de 15 minutos para troca de palco e mais 30 minutos de prorrogação, onde os
dois grupos se apresentam juntos no palco. Esse formato diferenciado propicia
tanto o intercâmbio proposto, devido aos ensaios que serão realizados para a
preparação da apresentação conjunta, como uma experiência díspar para o
público.
Na edição
deste sábado, dia 02/11, a partir das 22 horas – no Granfinos, a cantora
Juliana Perdigão apresentará o show do disco “Album Desconhecido” e Romulo
Fróes fará apresentação do seu novo trabalho “Passo Torto”. Na prorrogação, no
final do evento, os dois oferecerão ao público um show inédito e único que será
realizado em conjunto.
JULIANA PERDIGÃO
Juliana Perdigão, cantora e instrumentista, tem se apresentado em
diferentes festivais e projetos, entre os quais o Mercado Cultural de Salvador,
Womex, Inverno da UFMG, Mostra de Cinema de Tiradentes, Inverno Cultural da
UFSJ, Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, Conexão Telemig Celular,
Conexão Vivo, FMI (Feira da Música Independente – Brasília), Domingo no MHAB,
Projeto Prata da Casa (Sesc Pompéia – SP), Stereoteca, Sesc Instrumental,
Mostra de Cinema de Ouro Preto, Quarta Cultural da UFMG, Tempo de Música,
Conexão Vivo, Música de Domingo, Música no Museu, Expresso Melodia, BDMG Cantoras
Daqui, Portátil no Ar (Rádio Nacional – RJ), Do Morro ao Asfalto, Choro Livre,
Festa da Música, Verão Arte Contemporânea, Romerías de Mayo (Holguín, Cuba),
Festival Músicas do Mundo (Sines, Portugal) e Prêmio Visa de Música Brasileira.
Foi uma das artistas selecionadas no edital do Programa Música Minas 2009, que
viabilizou a realização de shows de artistas mineiros em capitais do Brasil, no
ano de 2009. Juliana tem atuado em shows e gravações, em parceria com Kristoff
Silva, Tulipa Ruiz, Flávio Henrique, Romulo Fróes, Carlos Careqa, Gustavo Ruiz,
Vitor Santana, Pablo Castro, Benjamim Taubkin, Mauricio Carrilho, Makely Ka e
com os grupos Graveola e o Lixo Polifônico, Corta Jaca, Misturada Orquestra,
Elefante Groove, P.R.O.A, Voz e Cia e A Outra Cidade. Em 2012 a artista lançou
seu primeiro disco solo, Álbum Desconhecido, viabilizado através da Lei
Estadual de Incentivo à Cultura e patrocinado pelo programa Natura Musical, muito bem recebido pelo público e
crítica especializada. Atualmente vive em São Paulo e trabalha no Teat(r)o
Oficina.
ROMULO FRÓES
Cantor, compositor,
diretor e cineasta paulistano, super respeitado e premiado, Romulo Fróes tem
quatro discos solos lançados e dois discos com o grupo "Passo Torto",
do qual participa junto com Kiko Dinucci, Rodrigo participa junto com Kiko
Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral. Atuante na cena musical independente,
é um de seus dos principais interlocutores, realizando documentários, trilhas
sonoras, curadorias musicais, produção e direção de discos e shows de outros
artistas, além de publicar textos sobre a música brasileira.
Suas composições já
foram gravadas por diversos artistas, como Nina Becker, Mariana Aydar, Jussara
Silveira, Bruno Morais, Juliana Perdigão, Manuela Rodrigues, Mona Gadelha, entre
outros. Em 2013, Passo Torto lança seu segundo disco, “Passo Elétrico”. O grupo
participa do ano do Brasil em Portugal, em Lisboa e da Virada Cultural de São
Paulo. Romulo é curador do projeto “Cedo e Sentado” no Studio SP.
Em 2012, "Passo
Torto" é contemplado como o melhor grupo de MPB no 23º Prêmio da Música
Popular Brasileira. Romulo cria, dirige e apresenta o programa de televisão
"Cada Canto" (Mira Filmes / YB Music), no Canal Brasil. Junto com
Cacá Machado, concebe a trilha para a peça de teatro "Oréstia", de
Ésquilo, com direção de Malu Galli. Dirige o espetáculo musical em homenagem ao
compositor paulista Geraldo Filme no SESC Vila Mariana. Participa do projeto
"72 Rotações", recriando na íntrega o álbum "Transa", de
Caetano Veloso, com shows no CCJ Ruth Cardoso e SESC Santana. É um dos
produtores do disco "Bahia Fantástica", de Rodrigo Campos. Toca em
diversos lugares, como Teatro Payol, em Curitiba, FUNARTE, Belo Horizonte e São
Paulo, SESC Consolação e Vila Mariana, Casa de Francisca, Serralheira, em São
Paulo.
Em 2011, lança seu
quarto disco "Um Labirinto Em Cada Pé" (YB Music), com participações
especiais de Arnaldo Antunes, Dona Inah e Nina Becker. Também lança o disco de
seu projeto paralelo "Passo Torto" (YB Music). Participa da Semana da
Canção de São Luís do Paraitinga e do festival Coquetel Molotov, em Recife. Faz
shows no Oi Futuro Ipanema, Rio de Janeiro; Virada Cultural Paulista, em Santa
Bárbara d'Oeste;
na Casa Francisca; no
Itaú Cultural; nos SESCs Belenzinho, Pompéia, Bom Retiro, Vila Mariana e
Ipiranga, em São Paulo.
Em 2010, seu primeiro
disco "Calado" (2004) é considerado pelo jornal Folha de São Paulo,
um dos cinquenta álbuns mais importantes da música brasileira na primeira
década deste século. Faz a curadoria "Versão Brasileira",
programação de shows no CB Bar, em São Paulo. Toca no festival Conexão Vivo, em
Belém e Belo Horizonte; nos SESCs Curitiba, Osasco e Ipiranga; no SESI Marília;
no Real Gabinete Português de Leitura na entrega do prêmio Portugal Telecom, no
Rio de Janeiro e no Teatro Arena, em São Paulo.
Em 2009, lança o álbum
duplo "No Chão Sem o Chão" (YB Music), com a participação das
cantoras Andréia Dias, Lulina, Mariana Aydar e Nina Becker e os músicos
Guilherme Held, Curumin, Fábio Sá, Bocato, André Mehmari, Lanny Gordin, entre
outros. Participa do show e da coletânea “10 anos do Prata da Casa – 1999/2009”
(Selo SESC) e do disco "Ataulfo Alves - 100 Anos" (Lua Music). É capa
da revista Trip, onde é apontado como um dos artistas mais importantes da nova
geração. Participa, junto com Adriana Calcanhotto, do show de abertura da “7ª
FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty”. Faz a direção musical do
projeto do SESC Pompéia “Trilhando”, em que recria a trilha sonora da vida da
cineasta Sandra Werneck. Realiza os shows "Seu Olhar Gentil" com
Bruno Morais e Rodrigo Campos, no Auditório Ibirapuera; no SESC Pompéia; no
Grazie a Dio!; no Studio SP; na Cinematheque, no Rio de Janeiro; Espaço Brasil
Telecom, em Brasília e na Virada Cultural no MIS.
Em 2008, é considerado
pela revista Bravo! um dos nomes mais influentes de sua geração. Participa e
organiza o show "Tudo de Novo", no Auditório Ibirapuera, com Andréia
Dias, Bruno Morais, Cidadão Instigado, Curumin e Guizado. Toca no projeto
"Cedo e Sentado", no Studio SP, e no Zebulon, em Nova York.
Em 2007, participa do
festival “Troca Brahma”, quando toca em importantes palcos do Reino Unido, como
o histórico Koko, em Londres, The New Picket, em Liverpool e no Old
Fruitmarket, em Glasgow. Seu disco "Cão", recebe elogiosas críticas
em importantes revistas especializadas como a americana Downbeat e as inglesas
Wire e Time Out. Toca no Espaço Cultural CPFL, em Campinas; no Cinematheque, no
Rio de Janeiro; na Caixa Cultural; no Studio SP, no Grazie a Dio! e nos
SESCs Vila Mariana, Ribeirão Preto e Pompéia, onde divide a noite com Tom Zé,
em São Paulo.
Em 2006, lança seu
segundo álbum "Cão" (YB Music), em que renova seu interesse pelo
samba triste mas já aponta sua música para outras direções. O disco tem a
participação do importante guitarrista Lanny Gordin, de Dona Inah, das pastoras
da Nenê da Vila Matilde, entre outros. Neste ano faz o show de lançamento no
SESC Pompéia e Vila Mariana e toca em diversas casas noturnas de São Paulo,
como Studio SP, CB Bar e Coppola.
Em 2005, é convidado
pelo SESC Pompéia a dirigir o projeto “Disco de Ouro”, na edição dedicada ao
álbum "Acabou Chorare", dos Novos Baianos, que teve a participação de
Luiz Melodia, Elza Soares, Baby do Brasil, entre outros. Em 2004, lança seu
primeiro álbum solo, “Calado” (Bizarre Records), quando se consolida o que
viria a ser o núcleo criativo de todos os seus trabalhos seguintes, formado por
Romulo e pelos artistas plásticos Clima (Eduardo Climachauska) e Nuno Ramos.
Toca na "Bienal Prata da Casa", no projeto “São Paulistas:
Vanguardas”, ambos no SESC Pompéia; no Itaú Cultural, em São Paulo e no
Santander Cultural, em Porto Alegre. Em 2003, participa da “8ª Mostra Prata da
Casa”, no SESC Pompéia, importante projeto que faz o mapeamento da nova música
brasileira. Em 2001, lança seu primeiro
trabalho solo, um EP (Bizarre Records) com quatro faixas onde inicia sua
parceria com Clima. Romulo Fróes iniciou sua carreira na banda Losango Cáqui,
quando lançou dois discos de forma independente, “Losango Cáqui” (1997) e
“Losango Cáqui #2” (1999). É formado em Licenciatura em Artes Plásticas pela
Faculdade Belas Artes.
PRÓXIMA
EDIÇÃO E MAIS INFORMAÇÕES
A segunda edição do projeto
acontecerá no dia 16 de novembro com a participação de Marina Machado e Lula Queiroga.
O projeto foi idealizado por Lailah Gouvêa e realizado através da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de
Minas Gerias com patrocínio da Budweiser.
SERVIÇO:
Show: Juliana Perdigão & Romulo
Fróes
Local:
Granfinos – Av. Brasil, 326 – Santa Efigênia
Horário:
22h
Ingresso: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00
+ 1 peça de roupa em bom estado ou 1kg de alimento não perecível
Outras Informações: (31) 3241 1482
Assessoria de Imprensa: Christina Lima (31) 3274 8907