Projeto chega em sua 6ª edição e investe na formação musical de jovens carentes
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| Jovens de escolas públicas integram o projeto |
O Projeto Música nas Escolas chega em sua 6ª edição e se apresenta no dia 14 de maio, às 10h, no Parque Municipal de Belo Horizonte. A Orquestra Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro subirá ao palco do Largo do Sol, com 30 crianças e adolescentes, para tocar o Hino Nacional. Regido pelo maestro Rogério Vieira, o grupo também vai apresentar músicas eruditas e populares como, Marcha Turca e Ode à Alegria, de Beethoven, Danúbio Azul, de Strauss, Rondo, de Purcell, Asa Branca, de Luiz Gonzaga, e mais. A Orquestra é composta por instrumentos de corda, sopros e percussão, como violinos, violoncelos, trompetes, oboés, flautas, percussão, entre outros.
A apresentação integra a Festa da Acessibilidade, que tem por objetivo incentivar a prática do esporte adaptado para pessoas com deficiência, colaborando para a inclusão social e a qualidade de vida. A entrada é franca.
Sobre o Projeto
Idealizado e produzido pela Imago Mundi Cultural, que tem à frente José Roberto Alvarenga e José Roberto Lages, o Música nas Escolas incentiva e investe na formação musical de crianças e adolescentes, de oito a 20 anos, estudantes de escolas públicas, moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ao ingressarem no projeto, eles participam de aulas diárias e gratuitas de instrumento musical à sua escolha. As aulas são ministradas por 15 professores contratados da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, que os aproximam do universo da música erudita e popular.
O projeto coordena três núcleos de música: a Orquestra Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro, cujas aulas ocorrem nas salas de auditório da Fundação Sidertube, no Barreiro; a Orquestra Infantojuvenil da Escola Estadual Padre João Botelho, no Bairro das Indústrias, com aulas na sede da escola; e o Grupo de Câmara, formado por integrantes das duas orquestras, que tocam músicas folclóricas infantis.
Além de aprender a tocar diversos instrumentos como violino, violoncelo, contrabaixo, trompete, oboé, fagote, flauta e percussão, os alunos se apresentam, ao longo do ano, em eventos culturais, escolas, creches, hospitais, metrôs e praças da capital e do interior de Minas Gerais. Depois de anos estudando e respirando música, esses jovens estão capacitados profissionalmente e prontos para entrar no mercado de trabalho. Muitos passam a tocar em casamentos e festas, e, ainda de acordo com José Roberto Alvarenga, um dos organizadores do projeto, outros acabam por integrar o Grupo de Câmara.
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