quarta-feira, 30 de novembro de 2011

“Ouro Preto - Olhar Poético” de Carlos Bracher

Depois de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Brasília, Carlos Bracher lança em Ouro Preto seu livro “Ouro Preto – Olhar Poético”, no dia 02 de dezembro, sexta-feira, a partir das 19 horas - na Estação do Trem da Vale (Praça da Estação Ferroviária s/n – Ouro Preto).


Considerado um dos mais importantes artistas plástico do país, Carlos Bracher nasceu em Juiz de Fora, mas mora em Ouro Preto, desde a década de 60. Sua arte, sempre teve como temática e inspiração a cidade mineira onde se destacam sua arquitetura e magia.

Durante décadas, o artista manifestou sua história de amor pela cidade histórica através das artes plásticas, difundindo as belezas e a cultura do município pelos quatro cantos do mundo. Agora, através da literatura, Bracher apresenta seus registros através da literatura, com textos e aquarelas de sua autoria. A Vale e a ThyssenKrupp patrocinaram do livro através da Lei Federal de Incentivo.

Como cidadão ouro-pretano, Carlos Bracher nos leva a passear por Ouro Preto, sua história, seus monumentos, seus estilos, sempre através da visão privilegiada de um artista, ilustrando toda essa visão com suas aquarelas.

“Ouro Preto - Olhar Poético”

Carlos Bracher, em uma obra cuja visão do morador se une à do conhecimento histórico e do artista, pretende, com “Ouro Preto - Olhar Poético”, nutrir seu leitor com o ângulo daquele que vivencia a cidade e sua alma.

O livro não é somente constituído de uma série de aquarelas de Ouro Preto, especialmente produzidas para ilustrá-lo. Muito mais que isso, é a visão de quem conhece profundamente tudo que envolve a cidade e quer partilhar essa visão.

Partindo da contextualização histórica, a descoberta da terra que daria origem a Ouro Preto, em 24 de junho de 1698, Carlos Bracher nos remete ao barroco, em particular ao “barroco mineiro”, e a expressões máximas desse período, o português Manuel Francisco Lisboa (1695/1767) e seu filho Antônio Francisco Lisboa (1730?-1737?/1814) – O Aleijadinho.

Fala da Inconfidência Mineira com suas personagens: Tiradentes, Cláudio Manuel, Tomás Gonzaga, Marília de Dirceu... e narra a “descoberta” de Ouro Preto pelos modernistas, chamando o período de “Renascimento”.

De lá, nos conduz aos dias de hoje e apresenta as personagens da cidade: Dona Olímpia, Bené da Flauta. Leva-nos a visitar os logradouros, museus, igrejas, “contando” suas histórias e falando do estilo.

Carlos Bracher

O pintor, desenhista e escultor Carlos Bernardo Bracher nasceu em Juiz de Fora – MG, em 1940. Iniciou sua formação com Fayga Ostrower e Inimá, passando pela escultura. Viajou para Portugal e em 1954 fixou-se na pintura adotando Ouro Preto como seu tema preferido e sua residência. Casado com a pintora Fany Bracher. Até 1962 assinava Carlos Bracher, atualmente assina Bracher.

Frequentou, em Juiz de Fora, a Sociedade de Belas Artes Antônio Parreiras e começou, na década de 50, dedicando-se à escultura. Como escultor, conquistou uma medalha de bronze no Salão Nacional de Belas Artes de 1960. Transferiu, em seguida, seu interesse para a pintura.

Como pintor, com o "Prêmio de Viagem ao Estrangeiro", do Salão Nacional no Rio de Janeiro, em 1967, viveu durante dois anos na Europa, principalmente em Paris, para estudos.

A partir de 1968 expõe com freqüência em importantes galerias de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife.

Em 1980, recebeu o prêmio "Destaque Hilton de Pintura", patrocinado pela Funarte e Souza Cruz, como um dos 10 artistas que mais se destacou no país, na década de 70.

Em 1989 foi realizada retrospectiva de seu trabalho no Museu de Arte de São Paulo, no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, no Museu de Arte Contemporânea de Curitiba e no Teatro Nacional de Brasília. No ano 2001, apresenta seus trabalhos em mostra individual denominada 5 vezes Bracher no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte.

No exterior, expôs em Paris, Roma, Milão, Roterdã, Haia, Londres, Auvers-sur-Oise, Lisboa, Évora, Pequim, Tóquio, Santiago do Chile e Miami. Sobre o artista, foi publicado o livro Carlos Bracher, de Olívio Tavares de Araújo, Ferreira Gullar et al. São Paulo, Métun, 1989.

Sua pintura, de tendência fortemente impressionista, modificou-se no contato com a arte européia, evoluindo para uma forma mais elaborada, tratada com grande sentimento cromático.

Lançamento: Ouro Preto – Olhar Poético de Carlos Bracher
Dia 02 de dezembro – 19 horas
Estação do Trem da Vale – (Praça da Estação Ferroviária, s/n – Ouro Preto)

Assessoria de Imprensa: (31) 3274-8907