Cantor promete resgatar principais sucessos
da carreira além de músicas do mais recente trabalho
Depois do sucesso de público na
estreia da turnê “Íntimo” em Belo Horizonte, em 2011, Fábio Jr. volta ao palco
do Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230) no dia 20 de outubro, às 23
horas, com o show mais intimista e emocionante de sua carreira. O repertório
inclui, além das faixas do disco que dá nome à turnê – “Dias Melhores”,
“Casinha Branca”, “As Dores do Mundo” e outras –, alguns dos sucessos que
marcaram sua trajetória nesses mais de 35 anos de estrada, tais como “Caça e
Caçador”, “Felicidade” e “Senta Aqui”.
Após percorrer mais de 70 cidades
com o show, o cantor e sua equipe trazem na bagagem algumas novidades que foram
incorporadas no decorrer das apresentações do último ano. O público irá sentir
que está ainda mais próximo de Fábio e de sua banda, formada por músicos
escolhidos por ele mesmo, a dedo. São eles: Amador Longhini no teclado e
direção musical, Álvaro Gonçalves na guitarra e violão, Jotinha no baixo,
Gustavo Barros na guitarra, Pepa D’Elia na bateria e Aldo Gouveia e Ellis
Negress nos vocais.
Como o nome da turnê mesmo sugere, o show tem um clima mais
intimista, em que todo o processo foi acompanhado de perto por ele, desde a
produção de cenário até a escolha das músicas. “Esse show está a minha cara. Não vejo a hora de me apresentar
novamente em BH e mais uma vez receber o carinho desse público mineiro, sempre
tão caloroso. Será um espetáculo com uma superestrutura de som, cenário e
iluminação. Vamos agitar o Chevrolet Hall”, conta o artista, animado.
A turnê “Íntimo” de Fábio Jr., tem direção de Nilton Travesso, textos de
Luiz Gasparetto e produção da MC3. A produção local é da Tim Soier Promoções, umas das mais atuantes empresas de
entretenimento e cultura de Belo Horizonte, que só em 2011 trouxe os principais
shows da temporada mineira, como Bruno e Marrone, Paula Fernandes, Leonardo,
Zezé di Camargo e Luciano.
Fábio Jr. apresenta “Íntimo” em Belo Horizonte
Data:
20/10/2012
Horário: 23h
Local: Chevrolet
Hall
Endereço: Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, Savassi
Classificassão 16 anos (haverá venda de bebidas alcoólicas)
Proibido a
venda de bebidas alcoólicas aos menores de 18 anos.
Postos de Venda: Bilheterias do Chevrolet Hall ou no site http://ticketsforfun.com.br/busy.htm
Ingressos:
Pista/arquibancada:
Lote 01: Inteira: R$60,00 / Meia:
R$30,00
Lote 02: Inteira: R$70,00 / Meia:
R$35,00
Lote 03: Inteira: R$80,00 / Meia:
R$40,00
Lote 04: Inteira: R$90,00 / Meia:
R$45,00
Mesas - 04 lugares:
Lote 01 – Inteira: R$600,00
Lote 02 – Inteira: A definir
Mais informações: (31) 3209-8989
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Sobre o CD “Íntimo”
No 25º disco em 35 anos de carreira musical, Fábio Jr. já compôs e
contribuiu tanto para a música brasileira, que pode gravar o que mais lhe
apetece no momento. Sorte do público. Pois este “Íntimo” traz uma música
assinada por ele e outras 12 que ganham as cores e nuances de quem é dono de
estilo próprio.
Bastam segundos de vocal para saber que Fábio é o dono do
microfone. Mas é preciso larga bagagem na música para se ter a coragem de
escolher standards do cancioneiro brasileiro e vesti-las com gala, em nova
roupagem. Nesta partida, Fábio dá um banho. No alcance, seu vocal se traduz
invariavelmente como instrumento a liderar a canção. E a prova de que se trata
de herança genética aparece nas duas contribuições vocais do disco – seus
filhos Fiuk e Tainá.
O espectro de cores é ampliado pela escolha de gêneros com que
trabalha em “Íntimo” – muda de uma balada pop-romântica para um jazz e encontra
brecha para encaixar um toque flamenco sem esquecer do suingue. Dúvida?
“As Dores do Mundo”, de Hyldon, que abre o disco, mostra o alcance
vocal citado dois parágrafos acima, em balada com guitarra hipnótica de Cesar
Lemos. Na sequência, um hit de seu repertório, “20 e Poucos Anos”. O
timing é perfeito, já que quem divide o microfone com o cantor é seu filho
Fiuk, que recém completou duas décadas e igualmente segue a trajetória de
sucesso do pai na música. Música que aqui é marcada em suingue pelo piano e
teclado de Sacha Amback e naipe de metais.
“(…) Ter uma casinha branca de varanda/ Um
quintal e uma janela/Para ver o sol nascer”, a clássica letra se transforma em
um quadro com a linda versão em power-pop-balada de guitarra e bateria.
Outras duas que seguem o estilo são “Paciência”, de Lenine e Dudu
Falcão, e “Muito Estranho”, de Dalto. Se a primeira segue em crescente, a
segunda é marcada pela diversão da interpretação de Fábio, que claramente grava
sorrindo a letra non sense cheia de sentido.
Fábio transforma “Você é Linda”, de Caetano Veloso, com bateria
suave gravada com vassourinha e linha de baixo e piano jazzísticos. Para se
ouvir (ou se imaginar ao ouví-la) em um balcão de bar, à meia-luz.
“Esquinas”, composta por Djavan, é apresentada quase à capela. Um
violão com influência cigana, bateria suave, cello e piano completam o cenário
climático.
Já em “Fullgás”, de Marina Lima, Fábio apresenta e entrega o
microfone para a filha Tainá. Se você ouvir a música antes de ler este texto ou
saber quem é, vai ficar se perguntando quem é esse talento da nova MPB. O
cantor se contenta em fazer a segunda voz na canção. E realmente não é preciso
mais que isso.
Roberto e Erasmo Carlos não poderiam faltar à festa. E vêm em “Do
Fundo do Meu Coração”, uma balada suave em arranjos e execução. A balada ganha
um acento funk em “Noite do Prazer”, composta por Claudio Zolli e Arnaldo
Brandão. Mais uma vez contempla participação do filho Fiuk, que, versátil,
troca o microfone pela guitarra-solo na canção.
Só que quando o suingue e funk comem soltos, em “Carango” (Carlos
Imperial e Nonato Buzar), Fiuk pede um pedestal emprestado ao pai e volta a
dialogar com ele em canção marcada pelo trompete, trombone e que poderia estar
na trilha-sonora de um “Shaft” da vida. Entre elas, “Paixão”, de Kledir, a mais
climática do disco, com a tríade perfeita para essa tradução tão sentimental
quanto sensível: voz + violão + cello.
O disco fecha com bela canção do Jota Quest, “Dias Melhores”, em
balada ao melhor estilo Fábio Jr. Se bem que, após escutar “Íntimo”, a dúvida
que resta é: em qual estilo ele é melhor?