segunda-feira, 5 de abril de 2010

PEDRO MORAIS LANÇA SEGUNDO CD, NO DOMINGO, 11/04, NO GRANDE TEATRO DO PALÁCIO DAS ARTES

Marina Machado e Marcelo Lobato (O Rappa) dividem o palco com o cantor, compositor e violonista mineiro no lançamento do disco Sob o Sol, produzido por Chico Neves


Um dos artistas mais consistentes e carismáticos da nova geração da música popular nas Minas Gerais, Pedro Morais, faz no domingo, dia 11 de abril, às 19h, o lançamento oficial do seu novo disco, Sob o Sol. O show terá a participação da cantora Marina Machado e de Marcelo Lobato, tecladista do grupo O Rappa.

A direção geral fica por conta de Israel do Vale; desenho de luz de Flávia Mafra e vídeos de Gustavo Pains. A direção de cena é de Adyr Assumpção e a direção de produção de Luciana Salles, da Bangalô Produções. A turnê de lançamento inclui apresentações em Salvador e Sergipe, nos dias 9 e 10 de abril.



Sob o Sol é o segundo CD de Pedro Morais. Lançado três anos após a estreia no mercado fonográfico, é fruto de um longo processo de depuração e uma intensa vivência no meio artístico. O lançamento é do selo mineiro +Brasil Música, do produtor e diretor artístico Kuru Lima e do jornalista e curador musical Israel do Vale.

A produção do disco é assinada pelo estreladíssimo Chico Neves, nome por trás de alguns dos lançamentos de maior acolhida e repercussão da segunda metade dos anos 90 para cá, como O Dia em Que Faremos Contato (1997), de Lenine, Hey Na Na (1998), dos Paralamas do Sucesso, Lado B, Lado A (2000), do Rappa, Bloco do Eu Sozinho (2001), do Los Hermanos, e Novas Bossas (2008), de Milton Nascimento e Jobim Trio, dentre outros.

O encontro com Chico Neves se deu num momento de grande convergência de ideias, em que Pedro Morais pretendia acentuar ainda mais a voz e o violão, duas das virtudes mais marcantes do primeiro trabalho.

O resultado é um disco visceral: a um só tempo enérgico, íntimo e tocante. Um mergulho num universo de afetividades, seja pela via amorosa, seja pela atenção especial a temas caros aos tempos de hoje, como as questões ambientais –não-raro abordadas com leve e saborosa complexidade poética.

Nas 11 faixas, há uma preocupação flagrante com o desafio de conviver: tanto do ponto de vista pessoal (da amizade ou do amor), como do coletivo, do homem com o meio (a vida em sociedade, as questões comportamentais e ecológicas).

O principal desafio era fazer um disco intimista sem perder a vibração das apresentações ao vivo. Daí a decisão de concentrar as gravações nos músicos de sua banda, formada pelo baixista Felipe Fantoni, o baterista Arthur Rezende e o guitarrista Marcelo Guerra, além do tecladista André Lima (que também acompanha Mallu Magalhães).

Um dos diferenciais mais perceptíveis na sonoridade deste disco em relação ao anterior, Pedro Morais, é a riqueza de timbres e a forte presença dos teclados.

Sob o Sol foi gravado no Estúdio 304, de Chico Neves, no Rio de Janeiro, com registros adicionais no Estúdio Jimo a cargo do tecladista do Rappa, Marcelo Lobato, que dá contribuições luxuosas em três faixas: “Gasolina”, “Vou me Iludir” e “Canção da Minha Vida”.

Além de Lobato, o disco contou também com a participação especialíssima do guitarrista do Cidade Negra, Égler Bruno (ex-integrante da banda de Pedro Morais), em “Sob o Sol”, “Na Lua” e “Com Você”.

Pedro Morais, o disco inaugural, teve produção de Luiz Brasil (co-produtor com Nando Reis do Acústico MTV de Cássia Eller) e Flávio Henrique (um dos grandes compositores e arranjadores da música mineira recente), com co-produção do próprio Pedro, como também se dá agora.

Em Sob o Sol, Pedro Morais intensifica parcerias com os letristas mineiros Magno Mello, Kadu Vianna e Flávio Henrique, que o acompanham desde o início da carreira.

Histórico

Nascido em Belo Horizonte, Pedro Morais viveu a infância e a adolescência na cidade mineira de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha. Foi lá que, aos sete anos, começou a dedilhar o bandolim em serestas e rodas de choro.

De formação autodidata, encontraria-se como músico graças ao violão, que maneja com habilidade excepcional e um estilo muito próprio, entre a delicadeza e a pegada rascante típica do flamenco.

O canto só entraria em sua vida tempos mais tarde, por insistência do pai. Seria, até para ele mesmo, uma revelação. A ponto de levá-lo a ser premiado em 1999, aos 17 anos, como melhor intérprete do Festur, o Festival de Turmalina, com uma música de sua própria lavra.


Daí em diante, Pedro não parou mais. Desde o primeiro disco (também lançado pela +Brasil), coleciona um reconhecimento crescente no meio artístico, que o levou a dividir o palco com artistas respeitados como Marina Machado, Moska, Vander Lee, Curumin, Jorge Vercilo, Max de Castro, Otto, Tiê, Toninho Horta, Beto Guedes, Angela Rô Rô e Ná Ozzetti.


Para saber mais sobre PEDRO MORAIS: www.myspace.com/opedromorais


SERVIÇO

O QUÊ: PEDRO MORAIS > lançamento do disco Sob o Sol

QUANDO: domingo, 11 de abril, às 19h

ONDE: Grande Teatro do Palácio das Artes [Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte, MG, info 31 3236-7400

QUANTO: R$ 15,00 [meia] e R$ 30,00 [inteira]


Foto: Rafael Motta